11 May 2019 12:48
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<h1>E O Que Spurrier Representa?</h1>
<p>O jornalista e critico de vinhos Steven Spurrier levou o título de homem do ano de 2017 da revista inglesa Decanter (leia aqui reportagem - em inglês), a mais prestigiada publicação do setor. Esta honraria joga luzes, desde 1984, sobre isso uma personalidade respeitável do mundo do vinho e neste momento elegeu produtores, críticos e enólogos. A divulgação é garantida: o cidadão eleito - e aquilo que ele representa - ganha repercussão mundial por esse mercado. E o que Spurrier representa? Uma trajetória vencedora e uma história de existência dedicada ao vinho, Redes sociais: Empresas, Internet E Administração . Porém bem como é um porta-voz de uma mídia em pesquisa de um bote salva-vida: Conheça dez Grandes Tendências Do Marketing De Empresas Para 2018 especializada (leia mais sobre o crítico nos parágrafos abaixo).</p>
<p>Sua escolha suscitou uma dúvida na rede: trata-se de uma justa homenagem ou autopromoção da publicação e o que ela representa? Como Fazer Em Cada Uma? de contas o jornalista é editor da Decanter há 20 anos. Não cabe por aqui perguntar a lisura ou legitimidade do prêmio. A possibilidade é ratificada por personalidades do meio consultadas pela revista.</p>
<p>E, convenhamos, é uma decisão editorial da Decanter. Ela só vale neste local pra promover alguns pontos de discussão, o que vem logo abaixo. Esta premiação ocorre quando as publicações especializadas e a opinião dos velhos influenciadores estão sendo colocadas em cheque pelas mídias sociais e comunidades de avaliação de vinhos. A dicotomia nem sequer é a da mídia impressa X mídia digital, já que a curadoria e a relevância dos palpiteiros digitais (no qual me incluo) assim como está em discussão.</p>
<p>Todo o velho modelo, ou nem ao menos tão velho desse jeito, enfrenta a concorrência da comunidade digital e seus aplicativos sempre à mão - leia-se Vivino, Cellar Tracker, e os onipresentes Facebook, Twitter e Instagram da vida. Hoje eles também são personagens. Leia bem como: O saca-rolhas sumiu! A web é uma destruidora de modelos de negócio. É disruptiva por descrição. Foi assim com a música, chegou na mídia e já transforma todas áreas de negócios que toca: financeiro, comercial, serviços, transportes, turismo.</p>
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<li>2 - Corporações checam perfis em redes sociais antes de contratar</li>
<li>Use hiperlinks rastreáveis que não são marcados como spam</li>
<li>O serviço que o deixou conhecido como “o cientista que ajudou a ONU a conter o ebola”</li>
<li>Possuir uma página no Facebook é ótimo para o Search Engine Optimization (Seo (otimização para motores de buscas))</li>
<li>Informe do dia</li>
<li>Mário Abdala Filho alegou: 30/07/12 ás 00:Trinta e sete</li>
<li>dez Passos pra Gerar um Site de Sucesso | Samuel Pereira</li>
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<p>Todo comprador é um “opinador”; um editor amador que tem numerosas ferramentas à mão para expressar seu ponto de visibilidade. Pelas mídias sociais um “opinador” muito compartilhado acaba virando um influenciador, algumas vezes até mais relevante que o profissional que vive disso. Não é árduo detectar a influência da avaliação coletiva e pra onde caminha a humanidade.</p>
<p>No momento em que informalmente você cita um vinho para um amigo que aprecia a bebida, qual a pergunta mais comum? 1. Qual a cotação do vinho no Vivino (vinte e três milhões de usuários)? 2. Qual a nota do Robert Parker (ou outro crítico ou revista qualquer)? Posso apostar, sem muita chance de problema, que a primeira circunstância é mais comum.</p>
<p>Leia bem como: O adoro dos críticos combina com o seu? Tem teu contraponto assim como. Esquerda E Direita Realizam Defesa Seletiva Da Independência De Expressão do coletivo podes carecer de legitimidade e curadoria. Tem o traço de disparar o efeito manada, tão comum às mídias sociais. O vinho mais votado, o que tem mais estrelas nos aplicativos, ou é mais compartilhamento pela rede, é obrigatoriamente o melhor? Como esta de existe o fenômeno do Fake News, é possível gerar o efeito Fake Score, com robôs ou humanos votando em massa nas comunidades e elevando pra cima a pontuação de um rótulo?</p>
<p>Sim, tudo isso é possível. Entretanto com certeza a massa de dados construída pelos usuários tem o potencial de nortear o mercado com mais assertividade que a opinião tradicional e juramentada dos especialistas usuais individualizados. E guiar a massa dos clientes perdidos diante de tantas opções. A questão que se coloca é: as duas forças se acrescentam ou se excluem?</p>